A obra de requalificação do edifício Jordão e Garagem Avenida para a instalação da Escola de Música e Escola de Artes Performativas e Visuais, na avenida D. Afonso Henriques, iniciou esta segunda-feira com um prazo de execução de ano e meio.

A regeneração do espaço, que recupera um dos edifícios mais emblemáticos de Guimarães, vai acrescentar mais cidade à cidade, num investimento superior a 11,5 milhões de euros.

«O edifício do Teatro Jordão está na memória dos vimaranenses e completará ainda a reabilitação de Couros, que queremos enquadrar no âmbito do Património Mundial da Humanidade, sendo um novo espaço do conhecimento», considera o presidente da Câmara de Guimarães, destacando a preocupação em manter a memória do edificado.

Depois de reabilitado o Teatro Jordão e o edifício contíguo, da antiga Garagem Avenida, naquele espaço ficará a sede para o curso de Artes Performativas da Universidade do Minho e a Escola de Música. Para Domingos Bragança «trata-se da reabilitação de um património, dando-lhe outra função de capital importância na vertente cultural, de educação e formação do ensino superior» através da Universidade do Minho.

Para além de solucionar as necessidades da Universidade do Minho e da Sociedade Musical de Guimarães, responsáveis por garantir a sustentabilidade do equipamento, a recuperação do edifício torna-se fundamental no processo de candidatura da zona de Couros a Património Mundial, como extensão do centro histórico, já apresentada à UNESCO.