O Município de Braga esteve representado na reunião conjunta do grupo de trabalho de ‘Pequenas e Médias Empresas e Empreendedorismo’ do Fórum de Desenvolvimento Económico da EUROCITIES, que decorreu em Bruxelas. 

Este encontro foi uma das primeiras medidas tomadas pelo grupo de trabalho no sentido de impulsionar a economia circular numa vertente de retorno económico, reforço da competitividade e fonte de inovação, sem descurar a sua importância para a sustentabilidade ambiental, como explica António Barroso,representante da Câmara Municipal de Braga e coordenador do grupo de trabalho. 

“Está no nosso plano de ação estimular o debate e a implementação de medidas concretas sobre a economia circular no âmbito do Fórum de Desenvolvimento Económico, quer a nível do papel a desenvolver pelos municípios quer principalmente pela abordagem junto das empresas e do estímulo a novos projetos com enfoque na circularização económica”, sustenta António Barroso.

Nesta reunião estiveram presentes representantes de cidades como Munique, Londres, Lille, Oslo, Viena, Stavanger, Tilburg, Copenhaga, Budapeste, Milão, Liubliana, Groningen, Braga e Amesterdão, que coordena a task force e representantes da OCDE e da EuroCommerce (confederação do comércio europeu).

Segundo António Barroso, esta é uma temática que será explorada nos próximos Fóruns de Desenvolvimento Económico que terão lugar em Florença no final deste mês e em Munique no mês de Outubro. “Temos um plano de ação muito concreto e estamos a cumpri-lo com as nossas cidades parceiras. A nível local este é também um desiderato que estamos a desenvolver no universo municipal e também junto das empresas de Braga e no estímulo de novos negócios”, refere António Barroso.

Os últimos relatórios europeus estimam que as medidas de prevenção dos resíduos, conceção ecológica, reutilização e outras ações ´circulares´ possam gerar poupanças líquidas de cerca de 600 mil milhões de euros às empresas da União Europeia, criando 170.000 empregos diretos no sector da gestão de resíduos e, ao mesmo tempo, viabilizando uma redução de 2 a 4% das emissões totais anuais de gases de efeito de estufa. A Economia Circular é assim apresentada como um catalisador para a competitividade e inovação.