A decisão foi conhecida apenas nas grandes penalidades depois de um empate sem golos

16 anos depois, Portugal voltou a sagrar-se campeão do mundo de hóquei em patins. Em 2003, a Seleção Nacional alcançou a glória em casa, para 26 anos volvidos voltar a ser ‘rei do mundo’ além-fronteiras.

A formação das quinas precisou das grandes penalidades (2-1) para desbloquear um encontro que findou com um nulo, após duas partes de 25 minutos. O prolongamento também nada acrescentou e o novo campeão apenas se apurou nas grandes penalidades. Gonçalo Alves e Hélder Nunes marcaram para Portugal, enquanto pela Argentina apenas conseguiu marcar Nicolia.

Aqui brilhou também o guardião Ângelo Girão, que acabou por ser a grande figura do encontro, na sequência de duas importantes defesas perante a ‘armada’ argentina.

Portugal ‘vingou’ também a final perdida, por 1-5, diante da seleção das pampas na final do Mundial’95, em Recife, no Brasil.

Cinco de Portugal: André Girão; Hélder Nunes, Henrique Magalhães, João Rodrigues, Rafa.

Cinco da Argentina: Valentín Grimalt; Carlos Nicolía, Lucas Ordoñez, Matías Platero, Reinaldo Garcia.

André Girão foi o grande heroi da final. O guarda redes luso defendeu tudo o que havia para defender

“Nós somos uma verdadeira equipa. Apesar de jogarmos uns contra os outros durante o ano, nós somos uma família. Eles correram imenso. Meteram-se à frente de todas as bolas e as que sobraram eu tentei pará-las. Fomos enormes”.

A entrevista de André Girão acabou por ser interrompida pelo capitão da Seleção portuguesa, que deixou um grande elogio ao colega de equipa.

“Podem começar a fazer uma estátua ao Girão”, disse João Rodrigues para de seguida dar um banho ao guarda-redes.