O Município de Braga lança, publicamente, na sexta-feira, a candidatura a Capital Europeia da Cultura 2027, com um programa que se baseia na conjugação de vários legados, caso das valências histórico-culturais e religiosas da cidade, mas também da inovação e criatividade da juventude.
O presidente da Câmara, Ricardo Rio, disse ao JN que o projeto ainda não tem definido o total do investimento a fazer. “Depende do que vier a ser aprovado. Em Guimarães foram 100 milhões. À partida, a cidade vencedora conta os 25 milhões de euros anunciados pelo Governo para apoio à programação, mas depois depende dos projetos que forem aprovados em matéria de requalificação de equipamentos e de regeneração urbana”, adiantou.
A candidatura da cidade, acrescentou, conta ainda com valências indiretas, caso dos projetos em curso de requalificação do património cultural, de que são exemplo a recuperação do Convento de São Francisco, a musealização da Ínsula romana das Carvalheiras, a zona castreja da Santa Marta das Cortiças e o chamado Sacro Monte, que envolve, ainda, o Sameiro e o Bom Jesus.
Respalda-se, ainda, no trabalho que vem sendo feito como Capital Criativa da UNESCO, e, em termos de equipamentos, quer nos já existentes (Theatro Circo e gnration), quer nos que serão feitos no antigo cinema São Geraldo e na antiga Escola Francisco Sanches.
Recorde-se que, até agora, dez cidades portuguesas já manifestaram intenção de se candidatar: Aveiro, Braga, Coimbra, Évora, Faro, Funchal, Leiria, Guarda, Oeiras e Viana do Castelo. A Capital Europeia da Cultura 2027 decorre em simultâneo em Portugal e na Letónia.