A linha, com uma “dotação de 100 milhões de euros”, resulta de uma parceria entre o Turismo de Portugal, o Banco Português de Fomento, as Sociedades de Garantia Mútua e os bancos, informa o Ministério da Economia.

partir de agora também o setor das agências de viagens e operadores turísticos contará com uma linha de apoio que “visa ajudar na recuperação de uma das atividades mais afetadas pelos efeitos da pandemia de Covid-19“.

Com uma dotação de 100 milhões de euros, esta linha traduzir-se-á “em empréstimos bancários exclusivamente para o financiamento de necessidades de tesouraria de agências de viagens e operadores turísticos” e tendo em conta a “obrigação de reembolso relativo a viagens que não foram efetuadas ou foram canceladas devido ao contexto pandémico“.

Com “um prazo de vigência até 30 de junho“, podem candidatar-se a este apoio micro, pequenas e médias empresas (PME), bem como “Small Mid Cap e Mid Cap, que desenvolvam atividades de agências de viagens e operadores turísticos”, informa o Ministério da Economia, num comunicado enviado às redações.

Explica a tutela que “as operações de crédito beneficiam de uma garantia autónoma à primeira solicitação, prestada pelas SGM, até 90% do capital de cada um dos empréstimos garantidos a micro e pequenas” e, “até 80% do capital de cada um dos empréstimos garantidos a Médias Empresas, Small Mid Cap e Mid Cap”.

Há que assegurar o rigoroso cumprimento dos direitos dos consumidores sem colocar em causa o equilíbrio financeiro das nossas empresas”, destaca a secretária de Estado do Turismo, Rita Marques, sustentando que “esta nova linha ajudará as agências de viagens e turismo a proceder ao reembolso aos seus clientes dos valores já recebidos, correspondentes a viagens que não foram realizadas ou que foram canceladas”.

Além disso, destaca, “contribuirá indubitavelmente para restabelecer a confiança dos consumidores, e, bem como assim, para estimular futuras reservas junto das agências de viagens e turismo”.