O vencedor da 34.ª edição do prémio, no valor de 60 mil euros, foi anunciado esta manhã.
A investigadora Elvira Fortunato é a vencedora do Prémio Pessoa 2020, cujo anúncio foi adiado em dezembro do ano passado para este ano devido à pandemia.
Os membros do júri decidiram com base nas candidaturas já recebidas, que se mantiveram válidas.
O Prémio Pessoa, no valor de 60 mil euros, é uma iniciativa do semanário Expresso e da Caixa Geral de Depósitos, e visa reconhecer a atividade de cidadãos portugueses com papel significativo na vida cultural e científica do país, tendo distinguido 35 personalidades desde 1987, em duas edições com dois premiados em simultâneo.
No ano passado, o Prémio Pessoa distinguiu o ator, encenador e diretor artístico do Teatro Nacional D. Maria II, Tiago Rodrigues, pela sua “carreira de excecional projeção dentro e fora do país”, e num reconhecimento do seu “contributo notável para o desenvolvimento do campo das Artes Performativas portuguesas”, segundo a justificação divulgada, na altura, pelo júri.
O júri do Prémio Pessoa 2020 é composto por Francisco Pinto Balsemão, que preside, Emídio Rui Vilar, vice-presidente, Ana Pinho, António Barreto, Clara Ferreira Alves, Diogo Lucena, Eduardo Souto de Moura, José Luís Porfírio, Maria Manuel Mota, Pedro Norton, Rui Magalhães Baião, Rui Vieira Nery, Viriato Soromenho-Marques.
Entre os vários galardoados com este prémio, desde que foi instituído, em 1987, contam-se personalidades como José Mattoso, António Ramos Rosa, Maria João Pires, Menez, António e Hanna Damásio, Herberto Helder (que o recusou), Cláudio Torres, Vasco Graça Moura, João Lobo Antunes, José Cardoso Pires, Eduardo Souto Moura, Emma uel Nunes, João Bénard da Costa, Sobrinho Simões, Mário Cláudio, Luís Miguel Cintra, Maria do Carmo Fonseca, Eduardo Lourenço, Maria Manuel Mota, Richard Zenith, Manuel Aires Mateus, Rui Chafes e Frederico Lourenço.