Vários países europeus suspenderam a administração da vacina da AstraZeneca devido à ocorrência de casos de eventos tromboembólicos.

Após vários países europeus terem suspendido a administração da vacina da AstraZeneca, a Direção-Geral de Saúde e o Infarmed referem que “até ao momento não há evidência” suficiente no país que justifique uma suspensão.

“A DGS e o INFARMED, I.P. informam que, com base nos dados atualmente disponíveis e enquanto decorre a investigação, se mantém válida a informação emitida, podendo a vacina continuar a ser administrada”, pode ler-se num comunicado enviado às redações.

Segundo as autoridades, “até ao momento, em Portugal, o Sistema de Farmacovigilância recebeu a notificação de dois casos, sendo que não apresentam o mesmo padrão clínico dos que se encontram em avaliação” e garantem ainda que “até ao momento não há evidência de que a vacinação possa estar na origem destes eventos”.

Recorde-se que na origem da decisão, tomada pelos diferentes países, de suspender temporariamente a vacinação com a vacina contra a Covid-19 da AstraZeneca está a ocorrência de casos de eventos tromboembólicos na Noruega, que “estão a ser avaliados pelo Comité de Segurança, PRAC, da Agência Europeia de Avaliação de Medicamentos (EMA), esperando-se uma conclusão durante a próxima semana”