Quem quiser assistir a um espetáculo ao livre, seja pago ou gratuito, vai ter de apresentar bilhete à entrada e terá um lugar marcado, segundo uma atualização das orientações da Direção-Geral da Saúde (DGS).

De acordo com o comunicado, publicado no site da DGS, os recintos de espetáculo ao ar livre devem estar devidamente delimitados, permitindo o acesso apenas às pessoas que possuam um bilhete, mesmo que o evento seja gratuito.

Além disso, todos os espetáculos devem ter lugares marcados, que devem estar “devidamente identificados” e a cumprir um distanciamento físico de 1,2 metros. “Nesta fase não são permitidos espetáculos com público não distribuído por lugares marcados”, lê-se no documento da DGS.

Nos espetáculos com palco, “não devem ser ocupadas as duas primeiras filas junto ao palco” ou “deve ser garantida a distância de, pelo menos, dois metros entre o palco e a primeira fila de espetadores a ocupar”.

Os intervalos, sempre que possível, devem ser “evitados ou reduzidos ao mínimo indispensável”, de forma a evitar a movimentação de pessoas. O uso de máscara é obrigatório durante toda a duração do evento.

O período de entradas e saídas do público “deve ser alargado”, para que a entrada dos espetadores possa ser desfasada, cumprindo as regras de distanciamento físico.

Regras para os artistas

Também os artistas devem cumprir o distanciamento físico determinado pelas autoridades de saúde. Segundo o documento, os instrumentistas devem cumprir a distância de 1,5 metros. No caso de instrumentos de sopro ou do uso da voz, esta distância aumenta para dois metros.

Os espetáculos realizados ao vivo devem também ser adaptados, de forma a minimizar o contacto físico entre os artistas e os espetadores.

Segundo a DGS, não é permitida a partilha de microfones, instrumentos, objetos e acessórios durante os ensaios e as atuações.