Construtura abre marketplace de materiais e soluções sustentáveis em Portugal. Objetivo é alargar a ação da plataforma aos 17 países onde marca presença.

O Grupo Casais acaba de dar o pontapé de saída de mais um projeto na área da construção sustentável. A construtora de Braga lançou esta quinta-feira o marketplace FioBlu, um projeto que reúne um conjunto de materiais e soluções de construção sustentável para os agentes do setor e também para o consumidor final.

A plataforma digital FioBlu (designação inspirada no fio azul utilizado pelos profissionais da construção para garantir os alinhamentos) está desde já operacional no mercado nacional, mas o objetivo do presidente executivo do Grupo Casais é levar o marketplace aos 17 países onde tem operações. Para já, o segundo mercado de aposta é Espanha.

“Vamos levar estas soluções aos 17 países onde estamos presentes, queremos ser um porta-aviões para termos uma economia de exportação de soluções e não uma economia de exportação de mão-de-obra”, afirmou hoje António Carlos Rodrigues no evento de apresentação do marketplace FioBlu, que decorreu em Braga, em formato híbrido.

O FioBlu disponibiliza atualmente artigos desenvolvidos pelo grupo e em parceria, como soluções construtivas modulares (lajes, fachadas e paredes interiores infraestruturadas), dispositivos de monitorização de qualidade do ar, mobiliário infantil e de escritório, painéis solares e baterias inteligentes, entre outros. São produtos e soluções que têm por base a sustentabilidade e que garantem eficiência construtiva e energética, e ambientes mais saudáveis.

Mas a plataforma FioBlu não pretende ser só uma montra dos produtos Casais, estando aberta a artigos de terceiros desde que cumpram critérios da sustentabilidade. Como afirmou António Carlos Rodrigues, este é “um instrumento ao serviço da sociedade” que visa contribuir para que os edifícios sejam “mais sustentáveis e de futuro”.

No FioBlu, os materiais e soluções têm de garantir a redução da pegada ecológica, a diminuição de recursos utilizados no fabrico, como energia e água, a possibilidade de reutilização e/ou reciclagem, e um maior ciclo de vida.