Pepa deixou o Vitória com a “consciência tranquila”, assinalou o treinador nas redes sociais, depois de António Miguel Cardoso ter-se pronunciado sobre o processo que conduziu à sua substituição por Moreno Teixeira.
“Quem me conhece de perto, sabe que sempre foi um objetivo de carreira vestir a camisola do Rei e defender o castelo. No meu primeiro dia afirmei que o Vitória queria muito o Pepa, mas o Pepa também queria muito o Vitória. Desejei muito estar aqui e encarnei desde o início o espírito vitoriano. O espírito de uma cidade e de uns adeptos que amam o seu clube e dizem presente nos momentos mais difíceis”, começou por escrever Pepa, nas redes sociais, prosseguindo: “Esta paixão imensa, a vossa, que constantemente me contagiou e tentei transportar para dentro de campo”.
Logo a seguir, garantiu: “Estou de consciência tranquila: tudo fiz para defender os interesses do Vitória e do grupo de trabalho. Só posso estar grato por me terem dado a oportunidade de aqui ter estado. Não menos importante, agradeço aos meus jogadores. Aos que entraram, aos que saíram, aos que jogaram mais, aos que jogaram menos, aos tantos e tantos meninos que lançámos e que têm um grande futuro pela frente. Vou torcer por cada um de vocês!”.
“Estou, também, profundamente agradecido por todas as mensagens e telefonemas de apoio que tenho recebido nas últimas horas. Em ano de centenário, e após o regresso à Europa, o que mais desejo é que o Vitória possa estar à altura dos seus desígnios. Este clube foi, é e será eternamente um gigante do futebol português. Orgulhosamente posso dizer que foi um prazer fazer parte desta história. Porque, de facto, o Vitória está na história da minha vida”, finalizou.