Empresa acusada de empregar “falsos recibos verdes” e por trabalho ilegal de 813 estrangeiros sem situação regularizada no país.

A inspeção do trabalho de Espanha pediu esta terça-feira multas de 57 milhões de euros à empresa de entregas Glovo por empregar “falsos recibos verdes” e por trabalho ilegal de 813 estrangeiros sem situação regularizada no país.

A proposta de sanção à Glovo foi confirmada pela própria empresa, que já disse que vai recorrer.

A Inspeção do Trabalho e Segurança Social propõe a aplicação desta multa à Glovo Madrid depois de ter inspecionado a atividade na capital espanhola da empresa, que faz entregas ao domicílio através de uma plataforma na internet.

Em setembro passado, as autoridades espanholas já tinham aplicado multas similares à Glovo em Barcelona e Valência.

As autoridades espanholas já aplicaram à Glovo multas de mais de 205 milhões de euros, envolvendo 37.348 trabalhadores.

A Glovo já disse que vai recorrer desta nova proposta de sanção, alegando que o período de atividade da empresa que foi inspecionado é anterior à entrada em vigor da legislação conhecida como “lei ryder”, em agosto de 2021, que regulou o tipo de contratos de trabalho destas plataformas, com o objetivo de acabar com os designados “falsos recibos verdes”.