Braga promove programa de férias inclusiva durante a pausa lectiva da Páscoa

À imagem do que aconteceu na pausa lectiva do Natal, o Município de Braga promove, até 14 de Abril, o programa ‘incluIR’ Férias da Páscoa, um projecto que segue as normas da inclusão para todos, num um plano de férias inclusivo que é realizado nas pausas lectivas.

O programa tem a duração de duas semanas preenchidas com actividades eclécticas e que abrangem diversas áreas, nomeadamente, teatro, artes plásticas, música, expressão dramática e corporal, pintura em tela, culinária e actividades na esfera do ambiente, desporto e protecção civil.

O ‘incluIR’ destina-se a crianças com idades entre os 6 e os 15 anos – no caso das crianças e jovens com necessidades específicas até à idade máxima de frequência da escola. Nesta edição, as actividades decorrem na Escola Secundária Alberto Sampaio, com a participação de 46 crianças, metade das quais com necessidades específicas.

“Trata-se de um programa com actividades inclusivas, mas sem esquecer a diversão e fomento do pensamento crítico e da actividade artística e física que contribuem para a promoção das relações interpessoais. Pretendemos que as crianças e jovens que participam no ‘incluIR’ tenham semanas inesquecíveis não só a nível de actividades e entretenimento, mas também a nível de socialização”, referiu Carla Sepúlveda, vereadora da Educação, durante a visita que se realizou esta Terça-feira, dia 4 de Abril.

Como explicou a responsável, as actividades foram todas pensadas e preparadas para que os grupos interajam, permitindo, assim, uma maior interligação relacional entre os participantes e os técnicos responsáveis pelas diversas actividades. “O plano de actividades foi pensado e gizado ao pormenor e a pensar no bem-estar das nossas crianças e jovens. Temos uma equipa sensível e munida de conhecimento técnico, pedagógico e didáctico”, destacou Carla Sepúlveda.

Na sua primeira edição, este projecto assumiu-se como uma resposta importante na esfera do combate à exclusão social. “O facto de ser um programa aberto a todos e que reúne faixas etárias diferentes fez com que a convivência entre crianças e jovens típicos e atípicos potenciasse a quebra desta barreira que é a ‘exclusão social’. Um dos nossos objectivos é garantir que todos têm acesso a um programa de férias abrangente, enriquecedor e que promove a integração”, salientou a vereadora.

A estrutura do programa é constituída por 113 Assistentes Operacionais de todos os Agrupamentos de Escolas do Concelho, 11 técnicos e sete voluntários, num investimento municipal superior a 30 mil euros.

“Este projecto só foi viável graças ao imprescindível apoio dos directores de Agrupamento que, desde a hora em que o desafio foi lançado, não hesitaram em disponibilizar espaço e recursos no sentido de garantir o melhor suporte aos participantes e respectivas famílias. Este trabalho de articulação directa e facilitadora reflecte que só unindo esforços e vontades conseguimos ir de encontro às reais necessidades das pessoas”, concluiu Carla Sepúlveda, sublinhando ainda o papel dos assistentes operacionais das escolas do Concelho que “são fundamentais para o suporte e garantia desta resposta”.