A partir de dia 6 julho, o público poderá conhecer o passado desta embarcação e o seu renascimento das cinzas.

A Fragata D. Fernando II e Glória, o último navio exclusivamente à vela a servir a Marinha Portuguesa e que está, atualmente, em Cacilhas, terá patente ao público a exposição ‘Renascer das Cinzas’, de 6 de julho a 31 de dezembro de 2023.

A exposição ‘Renascer das Cinzas’ pretende assinalar os 60 anos da data do incêndio que quase destruiu a fragata completamente, quando cumpria a nobre missão de Obra Social, revela um comunicado da Marinha Portuguesa.

Comemora ainda os 25 anos do restauro da embarcação, por ocasião da Expo98. “A mostra apresentará assim um documentário com testemunhos de quem viveu na primeira pessoa o episódio do incêndio, um pequeno espaço museológico alusivo à Obra Social Fragata D. Fernando II e Glória e imagens que ilustram a vida a bordo do navio, o incêndio e o restauro”; pode ainda ler-se.

A partir de dia 6 julho, o público poderá conhecer o passado da Fragata D. Fernando II e Glória e o seu renascimento das cinzas.

Lançada à água em 1843, é atualmente uma das fragatas mais antigas do mundo e “foi habilmente restaurada e transformada em navio-museu em 1998”.

Este navio de guerra navegou durante 33 anos e desempenhou um papel importante na ‘Carreira da Índia’, estabelecendo ligações marítimas regulares entre Portugal e o Estado Português da Índia.

A Fragata, além de sua importância histórica, “é um tesouro cultural da memória marítima portuguesa que acumula nas suas velas as histórias de um povo marinheiro”, afirma a Marinha.

Hoje, representa um pólo museológico relevante em Portugal, oferecendo aos visitantes a oportunidade de embarcar numa viagem pelo passado marítimo do país.