Farioli elogia momento do Braga e avisa: “Temos de mudar o chip e voltar ao que éramos no início da época”

Treinador do FC Porto antevê “jogo olhos nos olhos” no Dragão, destaca a agressividade defensiva recente dos minhotos e confirma que Luuk de Jong só deverá regressar após a próxima paragem internacional.

Francesco Farioli reconheceu que o SC Braga atravessa “o melhor momento da época”, com uma série positiva no campeonato e nas Taças, e antecipou um duelo de elevada intensidade no Dragão, este domingo, para a 10.ª jornada da I Liga. O técnico portista elogiou a coragem e a pressão alta dos minhotos, prevendo “jogo cara a cara, com campo aberto, muitos duelos e situações de homem a homem”.

O treinador dos azuis e brancos afirmou que o FC Porto terá de “mudar o chip e voltar ao que era no início da época”, sublinhando a necessidade de precisão, energia e paixão para impor o plano de jogo. Farioli reforçou que, perante blocos baixos como o do Moreirense, é preciso paciência e ajustes, lembrando que a equipa entrou “36 vezes na área” em Moreira de Cónegos e que não se deve analisar no “calor do momento”.

Sobre o adversário, Farioli detalhou que o SC Braga “mudou nas últimas semanas”, tornando-se “mais agressivo” sobretudo no comportamento defensivo e ocupando zonas altas do campo com frequência. Nesse contexto, pediu à equipa capacidade para alternar entre acelerar quando há espaço e controlar quando o jogo exige circulação e maturidade, sem perder a consistência nas segundas bolas e nas transições.

Questionado sobre opções, o técnico assumiu que Luuk de Jong ainda não estará disponível antes da próxima janela internacional, apesar da evolução positiva no relvado. Quanto às alas, indicou rotatividade consoante o adversário e o estado de forma, valorizando a versatilidade de jogadores como Pepê e William, sem fechar a porta a Borja, Alarcón ou Karamoh.

Com o FC Porto a disputar a liderança isolada e o SC Braga em recuperação de forma, Farioli acredita num teste exigente que “vai pedir a melhor versão” dos dragões. O objetivo passa por competir ao mais alto nível desde o primeiro minuto, ajustar-se às diferentes fases do encontro e transformar o volume ofensivo em eficácia para resistir à pressão minhota e conquistar os três pontos.

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