Mais de 500 pessoas compareceram em frente ao Theatro Circo, quinta-feira à noite, na vigília que homenageou Gabriela Monteiro, assassinada pelo ex-marido na quarta-feira.

Colegas, amigos, executivo da Câmara Municipal e outras figuras públicas acenderam velas e deixaram flores à porta da sala de espectáculos.

“É um crime de violência doméstica e quisemos assinalar, de forma simbólica, este dia e homenagear a Gabriela”, afirmou o diretor artístico do Theatro Circo, Paulo Brandão, entre uma multidão.

A administradora do Theatro Circo, Cláudia Leite, recorda uma mulher “extraordinária e sempre de sorriso aberto” e adiantou que não havia sinais que previssem este desfecho trágico.

“Não era algo que estivéssemos à espera de forma nenhuma. Não contávamos que pudesse estar a passar por esta realidade”, acrescentou a colega de trabalho, Luciana Silva.

Gabriela Monteiro, 46 anos, foi morta com várias facadas pelo ex-marido, de 47 anos, que após o crime se entregou à PSP.

Gabriela Monteiro