Mais de 16 mil condutores foram apanhados por radares em excesso de velocidade durante a campanha de segurança rodoviária “Viajar sem pressa”, que decorreu entre 31 de janeiro e 06 de fevereiro, revelou esta terça-feira a GNR.
De acordo com a nota divulgada por esta força de segurança, que coordenou conjuntamente a iniciativa com a PSP e a Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), foram fiscalizados durante este período nos radares um total de 2.763.415 veículos, registando-se 16.154 infrações por excesso de velocidade no território nacional.
A grande maioria dos veículos foram fiscalizados nos controlos de velocidade da ANSR, com 2.352.713 viaturas, enquanto a GNR monitorizou 269.343 e a PSP controlou 141.359.
Contudo, foram as forças de segurança a detetar o maior número de infrações nos seus radares, com um somatório de 8.659, distribuídas por 6.097 nos sistemas de controlo da GNR e 2.562 da PSP, enquanto a ANSR registou 7.495 infrações por excesso de velocidade.
Foram registados neste intervalo de tempo 2.501 acidentes, que se traduziram em oito mortes (todas do sexo masculino), 40 feridos graves e 738 feridos ligeiros.
Em comparação com o período homólogo de 2022, os dados evidenciam um aumento do número de acidentes (mais 279) e dos feridos leves (mais 131), tendo apenas diminuído os registos de mortes (menos três) e de feridos graves (menos três).
O comunicado da GNR esclarece ainda que os oito acidentes dos quais resultaram vítimas mortais tiveram lugar nos distritos de Braga (2), Lisboa (2), Faro (2), Coimbra e Santarém. Na origem destes acidentes estiveram um atropelamento, quatro colisões, dois despistes de motociclos em reta e de um veículo ligeiro em curva.
A campanha “Viajar sem pressa” contou também com ações de sensibilização da ANSR em simultâneo com operações de fiscalização da GNR e da PSP em Lisboa, Póvoa de Varzim, Braga, Porto, Seixal e Madeira.
Inserida no Plano Nacional de Fiscalização 2023, a campanha visou “alertar os condutores para os riscos da condução em excesso de velocidade, dado que esta é uma das principais causas dos acidentes nas estradas”.