A primeira noite da Queima das Fitas do Porto ficou marcada por confusão e filas. Várias pessoas queixaram-se, este domingo, de terem ficado retidas na entrada para o Queimódromo. Alguns chegaram mesmo a não entrar apesar de terem bilhete.
As redes sociais encheram-se, este domingo, de queixas de várias pessoas, que disseram ter estado horas à espera para entrar no recinto do Queimódromo, no Porto.
Este ano, a organização da Queima das Fitas do Porto introduziu o uso de pulseiras a adquirir previamente e que poderia ser carregadas financeiramente à medida das necessidades.
Segundo disse uma estudante ao JN, não havia filas determinadas para a troca das pulseiras e para a entrada no recinto, tendo havido uma acumulação de pessoas no exterior do Queimódromo. “Não havia gestão de filas ou algum tipo de trajeto para que as pessoas pudessem circular, fomos atirados para ali, ignorados pela organização e pela polícia”, que esteve na fila mais de 2 horas e meia e não entrou no recinto. “Comprei bilhete, passei horas na fila, senti-me mal e, no fim, ficam com o dinheiro e nós com o prejuízo”.
Os comentários na página do Instagram da Federação Académica do Porto (FAP) e na rede social Twitter revelam que dezenas de pessoas estiveram várias horas na fila e alguns chegaram mesmo a não conseguir entrar no Queimódromo, embora tivessem bilhete. Há pedidos de reembolso de bilhetes e até de demissão da direção da FAP.
“Lamentável o que se passou a noite passada. Péssima organização. Quero saber onde posso pedir o reembolso dos bilhetes”, escreveu um utilizador no Instagram. “Três horas na fila para não conseguir entrar. Ridículo. Ninguém sabia em qual fila ficar, depois já só era uma multidão a tentar perceber o que fazer, ninguém para dar informações, ninguém a tentar organizar”, escreveu outra utilizadora. “Se a FAP fosse uma instituição íntegra e a sua presidente uma pessoa séria, a direção da FAP já teria apresentado a demissão depois da vergonha que aconteceu ontem”, escreveu ainda um terceiro.