Momento ocorreu um ano depois do ataque, no qual a jovem perdeu uma perna.
Uma jovem, que perdeu uma perna após ser atacada por um tubarão quando estava a pescar na costa noroeste da Flórida, nos Estados Unidos, em junho do ano passado, voltou, um ano depois, à mesma praia onde tudo aconteceu e nadou, ao lado do irmão, tal como no dia do ataque.
Addison Bethea, agora com 18 anos, estava com o irmão. Rhett Willingham, bombeiro e técnico de emergência médica, quando tudo aconteceu. Juntos, lutaram contra o tubarão e conseguiram que Addison voltasse a subir para um barco, antes de ser transportada para um hospital.
A jovem perdeu a perna direita e passou várias semanas hospitalizada. Agora, no passado dia 1 de julho, e após vários meses de reabilitação para a aprender a viver como amputada, voltou onde tudo aconteceu e regressou à água ao lado do irmão.
“Eu senti-me completamente segura. Parecia perfeitamente normal”, disse a jovem ao ‘Good Morning America’. “Não me deixou triste nem nada. Não me emocionei. Foi como voltar à normalidade, voltar à rotina”, acrescentou.
Adisson confessou que se lembra de todos os pormenores do ataque. “Parecia que alguém estava a puxar-me para debaixo de água, como aquela sensação assustadora quando alguém apenas te toca na água. Não senti nenhuma dor ou qualquer coisa o tempo todo em que me mordeu, exceto quando tentei arrancá-lo com as minhas mãos”, recordou, confessando que sempre foi fã de conteúdos sobre tubarões e, por isso, se lembrou que devia tentar tocar nos olhos do tubarão ou soquear o seu nariz para o afastar.
Sem obter resultados, a jovem começou a gritar. “Foi o meu irmão quem me ouviu gritar… e quando ele se virou, fui puxada para debaixo de água pelo tubarão”, lembrou.
Um velejador ouviu os gritos e socorreu os dois irmãos, ajudando-os a voltar para o seu barco, altura em que Adisson percebeu o que tinha acontecido com a sua perna.
Após seis cirurgias e um grande esforço de recuperação, a jovem conseguiu voltar à escola em setembro, três meses depois do ataque, algo que acredita que em muito se deveu ao facto de ser uma pessoa muito ativa.
“Entrei em campo com a minha prótese perfeitamente normal, sem muletas nem nada”, recordou.
“‘Ainda estou a fazer as coisas que costumava fazer, é um pouco mais lento e é um processo de aprendizagem, mas ainda faço à minha maneira”, acrescentou, destacando o papel da família nesta fase da sua vida.
O processo de recuperação continua, mas, em dezembro, Addison entrará numa nova fase da sua vida, já que está grávida do primeiro filho.
“Definitivamente não foi algo que planeei, mas Deus trabalha de formas misteriosas”, disse. “Talvez seja hora de ser mãe. Estou muito animada”, rematou.