Produtos como massa, medalhões de pescada e pão de forma estão entre os que mais encareceram na última semana. DECO PROteste alerta que aumento ultrapassa inflação.
Ir ao supermercado está, mais uma vez, mais caro. O cabaz alimentar com 63 bens essenciais monitorizado pela DECO PROteste passou a custar 240,78 euros, o que representa um aumento de 1,43 euros (0,06%) face a 4 de junho e mais 4,61 euros (1,95%) do que na primeira semana de 2025.
Segundo os dados divulgados esta quinta-feira, a comparação com o mesmo período do ano passado é ainda mais expressiva: os consumidores estão a pagar, em média, mais 5,56 euros, o equivalente a um aumento de 2,36%.
A DECO sublinha também que, em relação a janeiro de 2022 — altura em que iniciou a monitorização —, o cabaz custa hoje mais 53,08 euros, traduzindo-se num agravamento de 28,28% em pouco mais de três anos.
Produtos com maiores subidas
Entre os dias 28 de maio e 4 de junho, destacam-se os seguintes aumentos percentuais nos preços:
- Massa em espirais: +13%
- Medalhões de pescada: +13%
- Pão de forma sem côdea: +13%
- Maçã gala: +11%
- Batata-vermelha: +8%
- Maçã golden: +7%
- Azeite virgem extra: +6%
- Salmão: +5%
- Cereais de fibra: +5%
- Feijão-manteiga: +5%
O que está incluído no cabaz?
O cabaz analisado inclui produtos de carne, peixe, congelados, frutas, legumes, laticínios e mercearia. Exemplos de itens monitorizados são frango, peru, carapau, pescada, leite, azeite, arroz, fruta e legumes frescos.
A DECO PROteste alerta que os preços dos alimentos continuam a aumentar a um ritmo superior ao da inflação, mantendo pressão sobre os orçamentos das famílias portuguesas.