Filipe Aguiar defende regulação mais firme e acusa atual modelo de gerar insegurança nos espaços públicos

O candidato do Chega à Câmara Municipal de Braga, Filipe Aguiar, defendeu esta quarta-feira uma revisão urgente dos contratos de concessão das trotinetas elétricas operadas por empresas privadas na cidade. Num vídeo publicado nas redes sociais, o também presidente da concelhia do partido em Braga critica a “proliferação descontrolada” destes veículos e afirma que a atual situação “compromete a ordem, a segurança e a mobilidade urbana”.

“Trotinetas por cada canto” geram queixas crescentes

Apesar de reconhecer o valor das trotinetas como meio de transporte ecológico, Aguiar contesta a “forma comercial” com que estão a ser exploradas. No vídeo, sublinha o aumento das queixas de trotinetas abandonadas nos passeios, obstruindo a circulação de peões, idosos e famílias com crianças. “Isto não é mobilidade. É abandono da responsabilidade pública”, declarou.

O candidato aponta também falhas na fiscalização dos contratos assinados com os operadores, mencionando o acordo estabelecido em 2021, durante a governação do social-democrata João Rodrigues, que prevê 500 trotinetas partilhadas na cidade.

Críticas à aplicação dos contratos e à transparência

Filipe Aguiar destaca que os próprios contratos estipulam que as trotinetas devem ser utilizadas “sem causar perturbações à circulação” e deixadas em locais específicos (“hotspots”), sendo os operadores responsáveis pela recolha de veículos mal estacionados. Contudo, acusa o executivo camarário de “falta de capacidade política na antevisão de problemas” e de falta de transparência na aplicação das receitas provenientes do serviço.

“Os bracarenses não sabem quais os reais benefícios económicos destes contratos, nem onde foram aplicadas eventuais receitas”, frisou, acrescentando que “não basta mudar, é necessário transformar Braga numa cidade mais segura”.

Autárquicas 2025 no horizonte

As declarações surgem em contexto de pré-campanha para as eleições autárquicas de 2025, que deverão realizar-se entre 22 de setembro e 14 de outubro, em data a anunciar pelo Governo.

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