Arruadas, concertinas e contacto com a população marcaram o encerramento da campanha autárquica na cidade dos arcebispos
Por entre arruadas, ações de campanha e contacto com a população, praticamente todos os caminhos da reta final da campanha para as autárquicas do próximo domingo foram dar ao coração da cidade dos arcebispos.
As caravanas de Juntos por Braga, Somos Braga, Amar e Servir Braga e da CDU escolheram o Arco da Porta Nova como ponto de partida para o último contacto com os eleitores. O final da tarde foi o momento escolhido pelos candidatos à Câmara Municipal de Braga para o derradeiro apelo ao voto.
Bandeiras ao vento, bombos, concertinas e abraços marcaram a despedida da campanha, numa tarde animada e cheia de ritmo. Houve quem optasse pela tradicional arruada pelo centro histórico, quem preferisse distribuir panfletos e quem apostasse no contacto direto com quem passava na rua — tudo numa corrida intensa até ao fim.
Com o fecho da campanha, as candidaturas reforçaram as suas promessas e apelos à participação eleitoral, num cenário político aberto e com dez listas em disputa, o maior número de sempre em Braga. O sufrágio deste domingo marca também o fim de um ciclo de 12 anos de governação de Ricardo Rio.
O candidato da coligação Juntos por Braga (PSD/CDS-PP/PPM), João Rodrigues, mostrou-se convicto na vitória e afirmou que “a cidade tem duas escolhas: o regresso ao passado ou continuar no trilho do futuro”.
António Braga, da coligação Somos Braga (PS/PAN), disse acreditar numa “vitória robusta” e apelou à forte participação dos bracarenses nas urnas.
A CDU espera eleger um vereador, com João Baptista a afirmar que sente “apoio e motivação crescerem na reta final”.
Já Ricardo Silva, do movimento Amar e Servir Braga, pediu “um voto de confiança no projeto e na equipa” que lidera.
António Lima, do Bloco de Esquerda, pediu aos eleitores que “se informem e votem de forma consciente, porque o futuro da cidade depende disso”.
Filipe Aguiar, do Chega, disse acreditar que o partido “vai merecer o voto dos bracarenses”.
Rui Rocha, da Iniciativa Liberal, garantiu que “votar nos liberais é a única forma de mudar Braga”, sublinhando que, caso não vença, fará “oposição firme ao poder”.
Carlos Fragoso, do Livre, considerou que “votar no partido é pensar no futuro”, enquanto Hugo Varanda, do MPT, destacou “a importância do contacto de proximidade com os cidadãos”.
Francisco Pimentel, do ADN, lembrou que é “um candidato não alinhado com os partidos tradicionais”.
Depois de duas semanas de campanha marcadas por debates, contactos e comícios, Braga chega à noite de reflexão com dez candidaturas à Câmara Municipal — o maior número de sempre.
No domingo, o eleitorado é chamado a escolher quem quer à frente da Câmara Municipal, Assembleia Municipal e Juntas de Freguesia.
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