A Câmara de Braga aprovou hoje os relatórios de execução das empresas municipais, com a oposição a acusar a maioria de “falta de visão” sobre os transportes urbanos e a mostrar preocupação com o “esvaziamento” do pelouro da Cultura.

Na habitual conversa com os jornalistas no final da reunião, que contou hoje com várias intervenções do público, o vereador da CDU, Carlos Almeida, afirmou que os referidos relatórios e contratos de programa aprovados “assentam nos pressupostos habituais”, salientando o “pouco rigor” dos documentos quanto aos Transportes Urbanos de Braga (TUB).

Também o PS, pela voz de Artur Feio, focou as críticas na estratégia para os TUB, considerando que as linhas apresentadas representam o “falecimento, o desmoronar” daquela empresa municipal.

Segundo os números hoje aprovados, o Theatro Circo vai receber 1,3 milhões de euros em 2020, a BragaHabit 1,1 milhões de euros e a InvestBraga cerca de 300 mil euros.

“Quanto ao Theatro Circo e à BragaHabit, há um sentido de serviço público que entendemos fundamental e se justifica na plenitude o subsídio na exploração, [porque] entendemos que não têm que ter como objetivo a obtenção de lucro”, disse o vereador Carlos Almeida, justificando a abstenção na votação da proposta.

Para o comunista, os pontos críticos estão no valor atribuído à InvestBraga e à política apresentada para os TBU.

“Na InvestBraga há uma prestação de um serviço que é feito, e nos causa dúvidas, no que diz respeito ao incentivo à economia local, que muitas vezes não é economia local (…), uma lógica de ‘startup’ que, parecendo assentar num apoio a ideias para se lançarem projetos, muitas vezes esconde um lado obscuro porque não sabemos sequer que comparticipações existem em cada uma delas”, explicou.

Para o comunista, os pontos críticos estão no valor atribuído à InvestBraga e à política apresentada para os TBU.

“Na InvestBraga há uma prestação de um serviço que é feito, e nos causa dúvidas, no que diz respeito ao incentivo à economia local, que muitas vezes não é economia local (…), uma lógica de ‘startup’ que, parecendo assentar num apoio a ideias para se lançarem projetos, muitas vezes esconde um lado obscuro porque não sabemos sequer que comparticipações existem em cada uma delas”, explicou.