A Associação Portuguesa de Centros Comerciais (APCC) defendeu hoje que, no final do estado de emergência, previsto para início de maio, a reabertura de restaurantes, cabeleireiros, entre outros, deve aplicar-se também aos lojistas dos centros comerciais.
Em comunicado, o presidente da APCC, António Sampaio de Mattos, entende que “o Governo deve contemplar os lojistas dos centros comerciais na lista dos que, logo que termine o estado de emergência, serão autorizados a reabrir”.
Para o responsável, “seria uma contradição e um dano adicional para os lojistas não serem autorizados a abrir quando as mesmas atividades fora dos centros comerciais vão retomar a sua atividade”.
Ora, “distinguir os comércios pelo facto de terem uma porta aberta para a rua, pela razão de se evitarem aglomerados de pessoas, constitui um ato discriminatório e sem fundamento, uma vez que no interior dos centros comerciais as normas de segurança, higienização, controlo da lotação e distanciamento social são cumpridas e supervisionadas por equipas especializadas a todo o instante”, defende António Sampaio de Mattos.O responsável destacou ainda o “contributo fundamental” que os centros comerciais, responsáveis por mais de 100 mil postos de trabalho, podem dar para a retoma da economia.