As taxas Euribor subiram hoje a três, seis e 12 meses, nos dois prazos mais longos para máximos desde agosto de 2020 e setembro de 2016.

A taxa Euribor a seis meses, a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação, avançou hoje para -0,350%, mais 0,005 pontos do que na quinta-feira e um novo máximo desde agosto de 2020, contra o mínimo de sempre, de -0,554%, verificado em 20 de dezembro de 2021.

No prazo de 12 meses, a taxa Euribor também subiu, ao ser fixada em -0,048%, mais 0,010 pontos e um novo máximo desde setembro 2016, contra o atual mínimo de sempre, de -0,518%, verificado em 20 de dezembro de 2021.

No mesmo sentido, a três meses, a Euribor avançou para -0,449%, mais 0,016 pontos, contra o atual máximo desde agosto de 2020, de -0,447%, verificado em 04 de abril, e o mínimo de sempre, de -0,605%, verificado em 14 de dezembro de 2021.

As Euribor têm estado voláteis, mas sob pressão, desde o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro, depois de terem começado a subir mais significativamente desde 04 de fevereiro, após o Banco Central Europeu (BCE) ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras este ano devido à subida da inflação na zona euro.

A evolução das taxas de juro Euribor está intimamente ligada às subidas ou descidas das taxas de juro diretoras BCE.

As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses entraram em terreno negativo em 2015, em 21 de abril, 06 de novembro e 05 de fevereiro, respetivamente.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 57 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.