O presidente da Câmara de Lisboa assegurou hoje que foi “sem pedir qualquer indemnização” que a empresa contratada para a construção do altar-palco no Parque Tejo no âmbito da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) aceitou a alteração do projeto.
ó temos a agradecer ao empreiteiro, porque o empreiteiro fez aqui um esforço enorme e, portanto, o nosso agradecimento é total, porque não houve qualquer tipo de pagamento ou de compensação por estarmos a mudar o projeto”, afirmou Carlos Moedas (PSD), referindo-se ao contrato celebrado com a empresa Mota-Engil para a construção do altar-palco no Parque Tejo.
Em conferência de imprensa, nos Paços do Concelho, em conjunto com a Fundação JMJ Lisboa 2023, para apresentar a revisão do projeto para o altar-palco no Parque Tejo e a decisão sobre o palco no Parque Eduardo VII, o presidente da Câmara de Lisboa disse que o processo de reavaliação das obras necessárias para acolher o evento contou com “uma compreensão excecional” por parte da empresa Mota-Engil.
O autarca frisou que a empresa Mota-Engil aceitou a alteração do projeto para o altar-palco no Parque Tejo e a consequente redução do preço que tinha sido contratualizado, “sem pedir qualquer compensação ou qualquer indemnização”.
O custo do altar-palco no Parque Tejo foi reduzido de 4,2 milhões para 2,9 milhões de euros, anunciou hoje Carlos Moedas, após duas semanas de “trabalho árduo” entre Câmara de Lisboa, a Fundação JMJ, a Mota-Engil e a empresa municipal SRU – Sociedade de Reabilitação Urbana, sem a participação do Governo, na reavaliação do projeto.
O projeto inicial para a construção do altar-palco “foi adjudicado por 4,24 milhões de euros”, mais IVA, somando-se ainda a esse valor “1,06 milhões de euros para as fundações indiretas da cobertura”, segundo a informação disponibilizada no Portal Base da contratação pública.
A JMJ, considerada o maior acontecimento da Igreja Católica, vai realizar-se este ano em Lisboa, entre 01 e 06 de agosto, sendo esperadas cerca de 1,5 milhões de pessoas.
As principais cerimónias da jornada decorrem no Parque Tejo, a norte do Parque das Nações, na margem ribeirinha do Tejo, em terrenos dos concelhos de Lisboa e Loures.
As jornadas nasceram por iniciativa do Papa João Paulo II, após o sucesso do encontro promovido em 1985, em Roma, no Ano Internacional da Juventude.