Autoridades investigam possível participação de cidadãos lusos em atividades ilícitas além-fronteiras.

Três cidadãos portugueses estão sob investigação no âmbito do desmantelamento de uma alegada rede criminosa que operava na Galiza e no Norte de Portugal, fornecendo lanchas para o narcotráfico.

Segundo fonte da Guardia Civil espanhola à Lusa, a operação policial foi concluída hoje e realizada na Galiza e em Valença, no distrito de Viana do Castelo. Seis pessoas foram detidas e outras cinco estão sob investigação, três das quais de nacionalidade portuguesa, por suspeita de pertencerem a uma organização criminosa, branqueamento de capitais e tráfico de drogas.

A Guardia Civil descreve que a organização atuava entre a província de Ourense e o Norte de Portugal, fornecendo motores e lanchas a organizações na zona do Estreito de Gibraltar para tráfico de drogas e transporte ilegal de imigrantes. Durante a operação, foram apreendidos 30 mil euros em dinheiro, oito barcos, 25 motores de grande cilindrada, material náutico, radares GPS, antenas e diversa documentação, computadores e terminais móveis. A polícia espanhola acredita que a organização criminosa utilizava o dinheiro obtido com o branqueamento de capitais do narcotráfico para fabricar barcos de alta velocidade, que eram posteriormente deslocados para a zona do Estreito de Gibraltar.

A operação ocorreu em Valença, Ourense e Pontevedra, na Galiza, onde seis pessoas foram detidas e outras cinco prestaram declarações como investigadas. Fonte da polícia espanhola revelou à Lusa que três portugueses estão entre os investigados. A PJ de Braga confirmou ter realizado buscas em Valença, onde encontrou algumas lanchas em construção e componentes e motores relacionados com a investigação.

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