A Federação Portuguesa de Futebol (FPF) anunciou esta segunda-feira que Luís Freire é o novo selecionador nacional de sub-21, sucedendo a Rui Jorge, que deixa o cargo ao fim de quase 15 anos de liderança da jovem seleção das quinas.

“Trata-se de uma aposta claramente ambiciosa, num treinador que alia uma sólida experiência de trabalho com jovens jogadores a um conhecimento efetivo do futebol profissional”, destacou a FPF em comunicado oficial.

Com 39 anos, Luís Freire estava sem clube desde maio, após terminar a época ao serviço do Vitória SC, onde somou oito vitórias, seis empates e cinco derrotas em 19 jogos.

A sua carreira inclui passagens marcantes por clubes como o Rio Ave, onde foi campeão da II Liga em 2021/22, o Mafra (com quem venceu o Campeonato de Portugal em 2017/18), o Estoril Praia, o Nacional e os históricos Ericeirense e Pêro Pinheiro, que levou a conquistas nas distritais da AF Lisboa.

O novo técnico chega à seleção sub-21 com objetivos claros: vencer o Campeonato da Europa de 2027 e garantir a qualificação para os Jogos Olímpicos Los Angeles 2028.

“O novo selecionador nacional de sub-21 integra a estrutura técnica da FPF com a ambição de conquistar o Campeonato da Europa da categoria, em 2027, bem como de garantir a qualificação para os Jogos Olímpicos Los Angeles2028”, sublinha o comunicado.

Luís Freire sucede a Rui Jorge, que terminou contrato com a FPF e sai após nova eliminação nos quartos de final do Europeu sub-21, frente aos Países Baixos (1-0), no dia 21 de junho, em Zilina, Eslováquia.

A FPF agradeceu publicamente a Rui Jorge pelo “trabalho, dedicação e profissionalismo” e pelo seu papel na formação de jovens talentos ao longo de quase década e meia.

Rui Jorge, de 52 anos, sai como recordista de jogos (127) e vitórias (90) ao comando da seleção sub-21, com um percurso iniciado em novembro de 2010. O antigo defesa-esquerdo levou Portugal a cinco Europeus da categoria, incluindo as finais de 2015 e 2021, e aos quartos-de-final nos Jogos Olímpicos Rio2016.

A sua saída surge cinco meses após a eleição de Pedro Proença como presidente da FPF, encerrando um ciclo iniciado com Gilberto Madail e consolidado com Fernando Gomes.

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