Nove crianças separadas dos pais na fronteira dos EUA, devido à política de “tolerância zero” da administração Trump, reencontraram-se, terça-feira, com a família na Cidade da Guatemala.
Entre as crianças, encontrava-se a filha de cinco anos de Nazario Jacinto Carrillo, que estava longe dos pais há três meses. Durante o tempo de separação, a filha esteve num centro de detenção em San Diego, explicou à agência Reuters. “Pensei que era errado por me levaram a filha. Agora sinto-me contente e em paz”, afirmou, abraçando a menina.
O mesmo sentimento de felicidade é expresso por Leo Jeancario, de seis anos, que diz ter sentido muitas saudades da mãe.”Agora só quero que estejamos juntos por um bocado”, confessa Lourdes de Leon, classificando a experiência como “um tormento” para os dois.
As nove crianças, com idades entre os seis e os 14 anos, voaram para a Guatemala a partir de Nova Iorque, revelou o ministro da Segurança Social. Este primeiro grupo, que está de regresso ao país natal, faz parte das cerca de 2500 crianças que foram separadas da família na fronteira dos EUA.
No início de agosto, o governo norte-americano propôs que fossem organizações não-governamentais a tomar as rédeas do processo de reencontro de 500 casos que ainda não tinham sido resolvidos.
